Óleo de coco está na mira do Instituto Americano de Cardiologia
De tempos em tempos, algum alimento ganha destaque e se torna ingrediente ‘indispensável’ em uma ‘alimentação saudável’, ganhando rapidamente muitos adeptos, não é mesmo?
Com o óleo de coco não foi diferente. Nos últimos anos ele foi amplamente promovido como uma opção mais saudável no preparo de pratos, sendo indicado até o seu consumo puro, com café, em capsulas… como uma porção quase milagrosa para emagrecer.
Contudo, em junho deste ano, a Associação Americana do Coração fez uma alerta. Segundo a pesquisa, o perigo está na grande quantidade de gordura saturada que o óleo de coco possui, 82%. Ficando à frente de outras gorduras que já não são as mais recomendadas, como manteiga, com 63%, gordura bovina, 50% e banha de porco, 30%.
A gordura saturada aumenta o colesterol ruim (LDL) no sangue, que por sua vez, quando muito elevado, pode obstruir veias e artérias, provocando doenças cardiovasculares, como infartos e derrames. “E não tem efeitos favoráveis que compensem isso, advertimos contra seu consumo”, diz o relatório americano.
A associação não proíbe o uso do óleo de coco, mas orienta o seu consumo moderado, assim como qualquer outra gordura saturada.
O Departamento de Saúde Pública do Reino Unido recomenda que o consumo da gordura saturada se limite a 30g por dia para os homens e 20g para mulheres.
Vale ressaltar que as gorduras fazem parte de uma alimentação balanceada, para o bom funcionamento do nosso organismo. Elas são fontes de ácidos graxos essenciais e ajudam na absorção de vitaminas pelo organismo. A grande questão é optar por fontes de gorduras boas, como o azeite de oliva e castanhas.
*com informações do Jornal Hoje e BBC